quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Matheus

Bochechas redondas e amassadas de tantos apertos,
Olhinhos de gude que brilham a todas as risadas e manhas,
Teus dentinhos pequeninos que precisam de concertos,
Mãos mínimas e gorduchas que procuram artimanhas.

Maus hábitos que tenho que aturar,
Dedos sujos, que não queres lavar.

Se algum dia eu parasse para calcular o tamanho do meu amor por ti,
Acharia uma igualdade à soma de abraços teus que retribuí.
(Infinito)

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