segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Tempestade em copo d'água

Nessa confusão toda,
Minha tristeza chorou alto.

Imenso, silencioso e viciante
-Céu, amor!


Ninguém entende.

Quanto mais me contradizem, mais vou em frente, mais sofro;
Dói ter a certeza do adeus.

Arranco meus olhos,
Estou tão cega!
Vou vivendo nessa mentira que envolve todos esses corpos.


Sigo então, arrastando pelo carpete, minhas asas machucadas,
E só descansarei quando a tempestade terminar.

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