terça-feira, 25 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Dilúvio
I
Chove um mundo aconchegante e sofrido.
II
Escondo-me da bagunça habitual
Num abraço apertado,
Tenho a alma quieta.
III
Meus pés estão molhados
E minha alma está quente,
Sinto tua respiração morna
E aconchego minha cabeça no teu peito.
IV
Gotas que separam o antes do agora.
Aprendi a apreciar a banalidade
E a gostar do amável.
V
Nesse frio que me consome,
Não quero mais o abraço verde listrado,
Quero apenas o aconchego do quarto amarelado.
VI
Jogo minhas dores passadas numa poça,
E dentro do guarda-chuva negro
Guardo as lembranças que valem à pena.
VII
Escondo minha nostalgia num casaco preto abotoado.
Chove um mundo aconchegante e sofrido.
II
Escondo-me da bagunça habitual
Num abraço apertado,
Tenho a alma quieta.
III
Meus pés estão molhados
E minha alma está quente,
Sinto tua respiração morna
E aconchego minha cabeça no teu peito.
IV
Gotas que separam o antes do agora.
Aprendi a apreciar a banalidade
E a gostar do amável.
V
Nesse frio que me consome,
Não quero mais o abraço verde listrado,
Quero apenas o aconchego do quarto amarelado.
VI
Jogo minhas dores passadas numa poça,
E dentro do guarda-chuva negro
Guardo as lembranças que valem à pena.
VII
Escondo minha nostalgia num casaco preto abotoado.
Acinzentado
A sua falta
Tomou conta
Do dia triste
(Cinza)
Nas cinzas
Do cinzeiro
Esquecido
Na mesa
Onde tudo
Via-se bem.
Tomou conta
Do dia triste
(Cinza)
Nas cinzas
Do cinzeiro
Esquecido
Na mesa
Onde tudo
Via-se bem.
O homem na chuva
O guarda-chuva guardava algo mais do que só pingos,
Debaixo dele, o rosto sem expressão também escondia alguma coisa rara.
Coberto por uma sutileza estranha, o homem caminhava na avenida principal.
Seus passos firmes pareciam ter um rumo certo,
Seus olhos fixos não piscavam e não miravam nada ao redor.
Ninguém nunca entenderá aquele homem de casaco preto.
Debaixo dele, o rosto sem expressão também escondia alguma coisa rara.
Coberto por uma sutileza estranha, o homem caminhava na avenida principal.
Seus passos firmes pareciam ter um rumo certo,
Seus olhos fixos não piscavam e não miravam nada ao redor.
Ninguém nunca entenderá aquele homem de casaco preto.
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