Teu corpo queima sob o meu
E o cigarro, solta fogo
Dois Lábios que se acariciam
Quatro mãos que se beijam
Nossos poros choram
Enquanto os olhos suam
Por amor, amamos.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
domingo, 23 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
Soneto de Piedade
Olhar fixo, dentes que mordem os lábios com leveza.
Coluna ereta, coxas juntas, joelhos dobrados;
Pés que tocam o chão frio, arrepiando o resto do corpo;
Mãos imóveis, pousadas sobre as pernas grossas.
Ouve-se a maré ritmada da respiração em alto e bom som.
Impulsos, pulsos, batimentos cardíacos, tambores incansáveis.
Delírios de tristeza, verdades inconvenientes, pensamentos que voam,
Agitam o ambiente morto, dançam como loucos preocupados.
Ao fundo, o “Blues da Piedade” toca baixo, e se encaixa bem ao momento,
As batidas da musica que marcam o ritmo do pensamento ou da falta dele.
Tudo e nada ao mesmo tempo, dentro de um só suspiro.
A música acaba e tudo parece tão normal e simples.
Todo esse mundo inútil e maltrapilho, tão egoísta e mesquinho.
O silêncio grita alto: “Senhor piedade!”.
Coluna ereta, coxas juntas, joelhos dobrados;
Pés que tocam o chão frio, arrepiando o resto do corpo;
Mãos imóveis, pousadas sobre as pernas grossas.
Ouve-se a maré ritmada da respiração em alto e bom som.
Impulsos, pulsos, batimentos cardíacos, tambores incansáveis.
Delírios de tristeza, verdades inconvenientes, pensamentos que voam,
Agitam o ambiente morto, dançam como loucos preocupados.
Ao fundo, o “Blues da Piedade” toca baixo, e se encaixa bem ao momento,
As batidas da musica que marcam o ritmo do pensamento ou da falta dele.
Tudo e nada ao mesmo tempo, dentro de um só suspiro.
A música acaba e tudo parece tão normal e simples.
Todo esse mundo inútil e maltrapilho, tão egoísta e mesquinho.
O silêncio grita alto: “Senhor piedade!”.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Fluorescente
Vou do riso ao choro em uma fração de segundo,
Sem nenhuma razão específica, sinto emoções fortes,
Que escondo, na maior parte do tempo, até de mim mesma.
Sentimentos restritos, desejos insanos, vontades alheias.
Mudanças bizarras que entendo e desprezo,
Uma solidão enorme que me corrói por dentro.
Vozes anônimas que opinam a todo segundo,
Conselhos que para nada me servem...
Não caibo dentro do limite do meu corpo,
Cabeça, tronco e membros são muito pouco para minha'lma gigantesca!
Sinto que vou explodir toda vez que respiro profundamente.
Talvez por pensar tanto, isso acabe acontecendo qualquer dia desses.
-Isso é normal! - dizem-me alguns;
Será?
Sem nenhuma razão específica, sinto emoções fortes,
Que escondo, na maior parte do tempo, até de mim mesma.
Sentimentos restritos, desejos insanos, vontades alheias.
Mudanças bizarras que entendo e desprezo,
Uma solidão enorme que me corrói por dentro.
Vozes anônimas que opinam a todo segundo,
Conselhos que para nada me servem...
Não caibo dentro do limite do meu corpo,
Cabeça, tronco e membros são muito pouco para minha'lma gigantesca!
Sinto que vou explodir toda vez que respiro profundamente.
Talvez por pensar tanto, isso acabe acontecendo qualquer dia desses.
-Isso é normal! - dizem-me alguns;
Será?
sábado, 8 de agosto de 2009
Soneto à Minha Insanidade
Madrugada em claro, pensando em tudo;
Tenho a boca seca e os olhos molhados.
Sombras me assombram nesta insônia brusca,
E a raiva borbulha dentro de mim, levando-me à loucura.
Sou filha da noite! escura, completa e curta.
Sou dona do mundo, mas sofro como qualquer outro mortal.
E na cozinha vazia, derramo minhas lágrimas pesadas,
Culpo-me por tudo que agora é, e que um dia eu criei.
Espero impaciente uma mudança qualquer que me tire daqui,
Tenho gana de gritar, não me contento com meu choro baixo.
Minha imaginação vai a mil e de repente para.
Não penso em nada, me sinto gelada, paralisada, morta.
Tento, sem êxito algum, voltar à realidade branca da cozinha;
Então resolvo morar no meu outro mundo, onde tudo é exatamente como eu desejo.
Tenho a boca seca e os olhos molhados.
Sombras me assombram nesta insônia brusca,
E a raiva borbulha dentro de mim, levando-me à loucura.
Sou filha da noite! escura, completa e curta.
Sou dona do mundo, mas sofro como qualquer outro mortal.
E na cozinha vazia, derramo minhas lágrimas pesadas,
Culpo-me por tudo que agora é, e que um dia eu criei.
Espero impaciente uma mudança qualquer que me tire daqui,
Tenho gana de gritar, não me contento com meu choro baixo.
Minha imaginação vai a mil e de repente para.
Não penso em nada, me sinto gelada, paralisada, morta.
Tento, sem êxito algum, voltar à realidade branca da cozinha;
Então resolvo morar no meu outro mundo, onde tudo é exatamente como eu desejo.
domingo, 2 de agosto de 2009
Mistura
Um estalo nas costas,
O ritmo da sua respiração,
Tudo envolvido em uma fumaça branca.
Penso em como viemos parar aqui,
Sem saber ao certo,
Se isso realmente me importa.
Só lhe vejo, no meio de todo esse mundo irreal
Que parece ser um pedaço dos meus sonhos.
Tenho tido alguns lindos (com direito a cores claras),
Verdadeiros dançarinos de ballet russo sonâmbulos.
Foco meu olhar em suas mãos rudes,
E admiro seus dedos com unhas roídas e rosadas.
A musica que está tocando ao fundo me faz querer lhe beijar.
Faço-o e você me acaricia a perna e as mãos. Sabe que lhe quero!
Uma mistura de cigarro, uísque e amor.
O ritmo da sua respiração,
Tudo envolvido em uma fumaça branca.
Penso em como viemos parar aqui,
Sem saber ao certo,
Se isso realmente me importa.
Só lhe vejo, no meio de todo esse mundo irreal
Que parece ser um pedaço dos meus sonhos.
Tenho tido alguns lindos (com direito a cores claras),
Verdadeiros dançarinos de ballet russo sonâmbulos.
Foco meu olhar em suas mãos rudes,
E admiro seus dedos com unhas roídas e rosadas.
A musica que está tocando ao fundo me faz querer lhe beijar.
Faço-o e você me acaricia a perna e as mãos. Sabe que lhe quero!
Uma mistura de cigarro, uísque e amor.
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